quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Reflexões 2008


Mais um ano se fecha. Mas dessa vez com o pé direito. Depois de um fim de 2007 conturbado e problemático, um 2008 com transformações pessoais e profissionais, espero um 2009 com a esperança de subir muitos degraus a mais. Concretizar sonhos e conquista.

Considero 2008 um ano de fechamento de um ciclo em minha vida e a abertura de um novo. Novos horizontes, muitas pessoas ao redor, música, dança e a sagrada cervejiinha que não pode faltar.

Descobri novos amigos, fortaleci relações com os antigos, sonhei com uma vida melhor e feliz, que tem chegado lentamente, mas no tempo certo.

É isso! No balanço final, não passaria por tudo de novo, mas valeu a pena, apesar de todas as dores e problemas.

E que venha 2009...

sábado, 20 de dezembro de 2008

Muita gente ainda sem moradia em Rio Bonito

Maíra Mello - O Fluminense

Quase um mês após a forte chuva que castigou o município de Rio Bonito, na Região Leste, hoje o que se vê são casas desertas, lama, avisos de interdição e muito abandono. Até o momento, as famílias que tiveram suas casas interditadas ou destruídas não puderam retornar aos seus lares.

Nos bairros mais atingidos, como Boqueirão, Mangueirinha, Bosque Clube, Jacuba e Marajó, onde duas pessoas morreram em conseqüência dos estragos, algumas casas continuam interditadas por precaução, já que ainda chove na região, atrapalhando a secagem do solo.

Os desabrigados e desalojados, que a princípio estavam instalados no Ciep Professor Honesto de Almeida Carvalho, na Praça Cruzeiro, foram para casa de vizinhos ou parentes por conta própria, de acordo com a Prefeitura.

Apesar dos problemas, muitos demonstram vontade de voltar para casa.

"Eu e minha família estávamos na lanchonete do meu marido, mas não temos mais condições. Temos filhos e precisamos de nossa casa ", desabafou a dona de casa Miriam Marinho, de 42 anos, que ainda completou.

"O problema é que não podemos mexer em nada. Temos que esperar a Prefeitura fazer isso, mas até hoje nada foi feito".

Miriam não é a única a demonstrar o que tem sentido pelo que aconteceu. A dona de casa Ester Nunes de Carvalho, de 43, também está revoltada por não poder voltar à casa que construiu.

"Só precisam retirar a terra que caiu atrás de minha casa. Não é certo essa demora", reclamou.

Além de quem teve a casa destruída por quedas de barranco, a população que mora próxima aos córregos e rios também ainda sofre.

"Tenho um cômodo embaixo de minha casa que eu alugava. Perdi todos os móveis que estavam lá", declarou a professora Rosiane Araújo, de 31 anos. A auxiliar de escritório Luzia de Fátima Martins, de 25, mora em outro córrego, no bairro da Mangueirinha e teme mais problemas.

"Sempre que chove ficamos com medo", contou.

Algumas pessoas ficaram traumatizadas com tudo o que aconteceu.

"Minha avó ficou muito abalada com as tragédias ocasionadas pela chuva. Tivemos até que levá-la para consultar um psicólogo", afirmou a dona de casa Isabela Pereira, de 18 anos.

Angústia - No dia 25 completa um mês que as chuvas deixaram cerca de 300 casas total ou parcialmente destruídas e outras duas mil em área de risco.

Segundo a Prefeitura de Rio Bonito, ontem, um engenheiro da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), esteve na cidade, e junto com a secretária de Meio Ambiente, Carmem Mota e o secretário de Urbanismo, Luís Francisco Soares, verificaram os possíveis terrenos onde possam ser construídas casas populares.