quinta-feira, 28 de junho de 2007

Ela quer mais...Desnecessário!

Depois de surpreender os fãs cantando o hit dos anos 80, Eu gosto é de mulher, do Ultraje à Rigor, em seu show Estampado e ser capa da Veja se assumindo bissexual, Ana Carolina ainda quer mais. O show de estréia do CD Dois Quartos, em Belo Horizonte, foi muito além (para alguns). Durante a apresentação das músicas Cantinho e Eu comi a Madonna, foram exibidas projeções de vídeos eróticos gay no palco. Algumas pessoas da platéia não se sentiram à vontade com a "ousadia" da cantora. Tanto que no segundo show algumas coisas foram modificadas.

No início era até interessante ver um artista, ainda mais se tratando de uma mulher, assumir publicamente sua opção sexual, perturbando tanto a comunidade heterossexual, como a homossexual. Isso porque a cantora se assumiu como bissexual, algo visto de rabo de olho por ambos os lados, já que no mundo você é "obrigado" a estar em um dos dois lados socialmente "reconhecidos". Bissexualismo para eles dá a idéia de uma pessoa indefinida...e pra que ter definição se podemos ser tudo que queremos a qualquer momento? Enfim...mas desta vez Ana Carolina realmente ultrapassou. Quem compra o ingresso (que não é barato) para assistir ao seu show, quer apenas vê-la e ouví-la, independente de seu interesse emocional, sentimental e , principalmente, sexual.

Os gays já "penam" para conseguir direitos e serem respeitados. Esse tipo de atitude deturpa um pouco essas ações. Porque as pessoas não sabem separar as questões: se Ana Carolina que se assumiu faz algo desse tipo, como se estivesse esfregando na cara de todos suas opções, então todos os gays são assim. É comum ver no dia a dia esse tipo de coisa. As pessoas pegam um exemplo para generalizar as situações.

Ana, dessa vez tenho que admitir...você foi muito além. Desnecessário!!

Obs.: Depois do showzinho aqui do Rio vou tirar minhas próprias conclusões!!

E vamos que vamos...


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segunda-feira, 11 de junho de 2007

Venezuela e seu dilema...

Na verdade a postagem anterior seria para falar um pouco sobre o caso Chavez X RCTV. Mas achei que o assunto é um pouco confuso e complexo para se escrever em apenas uma postagem e que também é bem polêmico.

Mesmo ainda não consigo escrever. Isso porque costumo, alguma vezes, ter opiniões ambigüas em relação a certos assuntos. E esse é uma caso!

Consigo enxergar, de uma certa forma, os dois lados da questão. Mas ao mesmo tempo de cara já intitular a atitude de Hugo Chavez como uma " pré ditadura" é exagerado ao meu ver.

Parto do princípio de que quem pode dar direito à alguém, também pode tirar. Isso, principalmente, quando o "doador" é ameaçado de alguma forma pelo "receptor". É questão de defesa. E cada um se defende da maneira que acha melhor.

Não sei até que ponto a população venezuelana enxergou esse caso pelo lado político ou pessoal. Vamos fazer uma comparação: imaginem uma Tv Globo da vida, detentora da maioria da audiência brasileira. Digamos que a vida dela está nas mãos do presidente, seja ele quem for, e um dia, esse mesmo presidente não renove sua licença. Alguém acha mesmo que o povo brasileiro ia se revoltar com os motivos que o levaram a tal atitude ou porque nunca mais eles iam ver o chato do Faustão; as musas, os galãs e todas as tramas alienáveis das novelas; o pretensioso Fantástico... e por aí vai!

Não pensem que estou subjulgando a inteligência do povo. Apenas me baseio no fatos do cotidiano e na realidade. Apenas observações pessoais. Ficar falando que o povo brasileiro não é bobo, que está vendo as coisas acontecerem e se revolta...não sei bem onde viram isso. Tem sim, algumas pessoas dessa civilização que percebem algo ao seu redor e que tentam, mesmo nas mínimas coisas, fazer diferente. Mas isso se resume a um pequeno grupo (e não pensem que me refiro aos intelectuais, cultos). Refiro-me às pessoas do dia-a-dia mesmo. Até porque esses "pseudos-intelectuais" são tão contraditórios quanto o povo em geral. Mas não vou estender a esse assunto. Enfim...

Outra coisa: não estou analisando a população venezuelana e muito menos comparando-a com a brasileira. Até porque, para isso, teria que ir lá e ter conhecimento de causa antes de falar. É porque não agüento ver brasileiro falar de país vizinho. É a velha frase do teto de vidro. A gente tem que se analisar antes de apontar para o outro.

Não sei...pensem bem...dêem suas opiniões.

Vamos que vamos...


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sexta-feira, 8 de junho de 2007