terça-feira, 25 de maio de 2010


Não sei mais por onde andar
Todos os caminhos me levam ao mesmo lugar
Lugar onde não há mais sentido
Onde tudo se foi, acabou
Na ausência de um sorriso
Uma palavra, um abraço
Nada existe mais
Por onde se perdeu?
Se um dia foi verdade, ou será foi sonho?
Sem sentido, sem motivo
Apenas sonho
A realidade bate a porta, mas esta não se abre
E não quer se abrir...sonho

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Suspiro


Como entender a vida e seus acontecimentos? O questionamento sobre a vida é constante em mim, em minha mente, em minha alma. Algo que muitas vezes quase me leva a loucura, mas ainda consigo encontrar um fio de sanidade para voltar o mundo. Até quando? E tudo isso foi muito aguçado ao assistir o filme O Escafandro e a Borboleta, de Julian Schnabel. Ótima sugestão para uma tarde de domingo. O dia em que sempre paramos para pensar na vida mesmo.

Quanta tristeza, iminência da loucura, perguntas sem resposta, sofrimento, vazio e outras milhares de sensações uma pessoa pode ter quando se torna uma morta viva, ou viva morta. Baseado em fatos reais, o filme narra a história do jornalista Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), editor da revista francesa de moda Elle, que aos 43 anos sofre um derrame cerebral.

O longa tenta apresentar como foi essa fase da vida do jornalista, seus pensamentos em relação ao que lhe ocorreu até a construção de seu livro, contando toda sua angústia. Será que realmente é preciso que paremos numa nulidade total para que possamos conseguir entender a vida de fato?