sábado, 31 de dezembro de 2011

Ânimo

ano novo

               anos buscando

um ânimo novo


Paulo Leminski (Distraídos Venceremos)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Hoje não tem descoberta do dia e, sim, uma dica (pois a descoberta já ocorreu há long long time ago...):

Pra ter filhos, as pessoas deveriam passar por critérios de avaliação!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Amigos

Eis que o fim de 2011 se aproxima. E daí? De qualquer forma, faz parte a gente pensar nas coisas que aconteceram durante o ano. Graças a Deus entre mortos e feridos, salvaram-se todos. 2011 deixou para me "surpreender" no final. Que legal né? Jamais será. Mas ok!

Uma coisa é certa: o importante na vida é a família. Uma família desestruturada cria pessoas desestruturadas também. E depois de muito tempo vejo que família mesmo são as pessoas que escolhemos para fazer parte de nossa vida. Que te dão o ombro pra chorar (e choram junto). Que morrem de rir até das coisas idiotas que você fala. Que bebem todas com você nos dias bons pra festejar e nos dias tristes pra lamentar. Que te estendem a mão quando você cai. Que te ligam apenas pra perguntar como você está. E que te ajudam a tentar sobreviver neste mundo escroto, tornando seus dias muito mais coloridos.

A eles é que agradeço pelo ano que acaba e espero tê-los hoje e sempre, mesmo com as adversidades da vida.

Dedico aos meus queridos:
Guilherme Sillva - por sempre colocar meus pés no chão.
Lorena Rebello - pela parceria em vários momentos de minha vida, apesar da atual distância.
Simone Letícia - com sua positividade e seus reikis.
Jo Rodrigues - que me mostrou o quanto ela é importante em minha vida.
Lorena Tonini - com sua calma e tranquilidade.
Victor Perin - pela identificação de surtos amorosos.
Eduardo Cunha - pelas conversas na Esfirreria e toda sua fofura.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sim, matei!

E por falar em saudade, ontem matei uma que estava me matando. Sim. Porque às vezes é preciso cometer alguns crimes na vida. A minha voz de todas as noites ressurgiu quando eu menos esperava. Quando eu já aceitava que só a ouviria novamente em 2012. Tudo bem que não ouvi literalmente. Desta vez só escrevemos mesmo. Mas para o tamanho da minha saudade, qualquer pingo e acento já satisfazem minha redação. (cafona!).

Um pouco de sorriso neste rosto que andava tão carrancudo...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Angústias

Uma das piores coisas que têm na vida é você se sentir um nada perto de outra pessoa. Mesmo que ela não faça intencionalmente. Conversar durante uma hora, com um nó na garganta, se perguntando: "o que estou fazendo aqui?". E não poder simplesmente dar uma resposta ou se soltar, ser você mesma, pelo receio de ser advertida a qualquer momento... Cada palavra é pensada, cada frase analisada, cada olhar feito com cautela. Sensação de vigilia. A angústia vai tomando conta do peito e uma enorme força vai apertando, apertando, apertando. Como um vulcão, pronto para sua maior erupção.

domingo, 18 de dezembro de 2011

"O que tem acontecido?" - perguntou o cérebro ao coração
"Eu não sei. Só sei que sinto" - respondeu confuso...

sábado, 17 de dezembro de 2011

Solidão e suas questões

Há momentos em que a solidão se faz necessária. Para pensar, reavaliar, analisar a vida. Os acontecimentos atuais e suas ligações com o que já foi um dia. Você e você mesmo. Juntos. Unidos. Únicos. Sós. Momento bem clichê para um final de ano. Como se a mudança de um número fizesse alguma diferença no caminho da vida. Deu meia noite, o dia virou e a vida continua. Com seus conflitos, desafios, pesos, medos....

Parece que vamos deletar o que aconteceu de ruim no ano anterior e, como um passe de mágica, BOOM! O apocalipse se faz real, mostra cara. Tudo acaba e uma nova versão da sua vida se inicia. Ledo engano...

Só, pela fadiga diante dos outros. O ser humano é cansativo. É preciso se reinventar e reinventar o outro para que tudo ande...não estacione. Senão, é impossível fugir do isolamento...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A vida de cada um

Pare de moldar a vida e querer dizer exatamente como ela é. A vida é de cada um, apenas o mundo é o mesmo. Aliás, será que o mundo é o mesmo, mesmo? A vida de cada pessoa é formada pela sua história pessoal e independente. É sua realidade particular que define suas visões perante o mundo, seus pensamentos, suas certezas e incertezas, suas afirmações...e por aí vai.

Não há certo e errado. Há o que se vive! Não tem como alguém dizer, como é de costume, que agiria de tal forma no seu lugar diante da mesma situação. Cada um vai agir de acordo com suas limitações, coragens, com sua personalidade afetada pelos acontecimentos de sua trajetória. Suas reações partem desse histórico pessoal.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Realidade

algumas pessoas acreditam mais em um sorriso falso, do que em uma sinceridade séria. Essa é a realidade....

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Príncipe, de Maquiavel

Deve portanto um príncipe não ter outro objetivo, nem pensamento, nem tomar como arte sua coisa alguma que não seja a guerra, sua ordem e disciplina, porque esta é a única arte que convém que quem comanda. É de tanta virtú que não só mantém aqueles que já nasceram príncipes, como também muitas vezes permite que homens de condição privada ascendam ao principado. Inversamente, vê-se que os príncipes que pensam mais em refinamento do que nas armas perdem sua posição. A primeira razão que te leva a perdê-la é negligenciar esta arte, e a razão que te faz conquistá-la é ser versado nela.

pg. 69

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pior reação que alguém pode ter em relação ao outro é a indiferença. Agir como se o outro não existisse. Não vivesse mais...não respirasse mais. É melhor brigar, gritar, espernear, encher a porra do saco...isso ainda demonstra algum sentimento. Ser indiferente é viver como se o outro não fosse nem "outro", nem gente, nem bicho...nada.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

e o amor?

Sempre digo que quem tem dificuldade para amar, quando ama, é um caminho para o precipício. Tudo pode dar certo e ser feliz para "sempre". Como pode dar errado. E aí...aí mora o perigo.

É preciso admiração, encantamento, graciosidade, para que o amor desperte. E isso não acontece em cada esquina. Acontece em momentos distintos, separados a longas caminhadas. E quando acontece, não se quer perder nem parar de sentir. Quer consumir tudo que aquele sentimento tem a oferecer. Intenso. Apaixonado.

Com o tempo aprendemos a enxergar o amor de outra forma, mas sem perder a essência. Identificamos o real valor que temos e o que de fato queremos. Não é qualquer um que entra neste coração. Mas quando entra, pode pousar o tempo que quiser...

Sem morfeu

Esta noite morfeu me abandonou. Sempre tivemos uma boa relação. A não ser em algumas épocas, quando a tensão e a ansiedade estão em demasia em meu corpo e em minha mente. Essa que não para nem um segundo...

Os olhos pesam, mas não fecham
A mente pensa e não descansa
Pensamentos que voam longe...
Será que meus olhos se fecharão e minha mente se silenciará após ouvir sua voz, todas as noites?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Afetos...

Às vezes a gente quer as pessoas perto da gente. Não importa se nos amam simplesmente. Queremos o contato diário, ouvir a voz, sentir o cheiro, rir, chorar, mas perto. Mesmo com todos os amores que nos são dados, algumas vezes nos sentimentos só, pela ausência do contato. Um beijo no rosto. Um "como eu te adoro". E não falo de amor, relacionamentos. Falo de amores fraternais, familiares, afetuosos. A tecnologia, de certa forma, ajudou um pouco nessa aproximação, com seus microfones e suas câmeras. Pelo menos é possível ver e ouvir. Mas não tocar. E o toque é o mais importante dos contatos.

Sinto saudade de amigos queridos, momentos, situações. Sinto saudade da alegria de outrora. Mesmo que momentânea. Das tardes de vinho e música falando sobre a vida, suas belezas e tristezas. Seus sorrisos e suas lágrimas. O importante sempre é o momento, o encontro.

Afetos...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sentimentos...

Sentimentos são estranhos. Num momento, nos sufocam, ardem, queimam. No outro, são um vácuo. Um nada. Sem valor. Sem peso. Que quando paramos pra pensar, não conseguimos lembrar direito. Estranha essa coisa toda de sentir. Nos mata e nos ressucita. Nos move e nos para. Estranho...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Algum dia já

Costumo dizer que Clarissa Corrêa me consulta antes de escrever. Mas hoje vejo que não. A verdade é que a maioria das pessoas, principalmente as mulheres, em algum momento da vida, já sofreram por amor, pensam muito, querem muito, desejam, desejam e desejam. E nem sempre são correspondidas a altura. Acontece. A vida é assim. Nem tudo é como queremos ou planejamos. O importante é saber como lidar com as adversidades e construir com o que é nos dado pelo caminho, sem perder o foco. Mas nunca, nunca desistir!

Fiz tudo que podia para ficar com você. Fui até onde meu coração deixou. Até onde suportei. Até onde consegui resistir. Mas não consegui. Qualquer tipo de sentimento, para viver e se fortalecer, precisa de cuidado e atenção. E eu não podia fazer por mim e por você. Por isso, desisti. Afoguei o quase amor que tinha por você e decidi seguir em frente. - Clarissa Corrêa

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vida

E por falar em vida, ela me consome a cada dia. Não que eu reclame. Acho até bom. É a sede de viver que me leva a angústia, a melancolia, ao aperto no coração. É a sede de viver que me move. Que move meus sonhos. É pela vida que vivo. E pela vida que sigo...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Enquanto vivos, tudo podemos...
Enquanto força sobrar, seguiremos...
Enquanto vontade tivermos, conseguiremos...
Enquanto amor nos restar, amaremos...sempre.

Preciso

"Vai doer, vou sofrer, vou beber, vou me acabar, vou incomodar meus amigos, vou passar noites em claro, mas preciso te deixar. Preciso conseguir arrancar os pedaços que você deixou em mim"- Clarissa Corrêa. 


E não importa o que aconteça...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mesmo que o tempo passe
Mesmo que a ferida seque
Sei que o que aconteceu não foi em vão
Sentimentos não morrem de um dia pro outro
Pessoas não passam em nossa vida sem deixar marcas
Amores...esses não devem ser sofridos, nunca....

E, Apesar das certezas
Apesar dos sentidos
Apesar dos olhares
Sei que o melhor foi feito
E que a vida se encarrega de mostrar o que realmente vale a pena...(e se valeu a pena)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Agora penso:

Se só o amor dá sentido a vida
E o amor é para poucos,
A vida tem sentido para poucas pessoas...

grande conclusão tirei...nada mais que óbvio neste mundo de loucuras...
Mais uma descoberta: o amor é para poucos...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

????

O que aconteceu? Por onde saiu correndo que nem tempo deu para ver? Assim foi...e pelo jeito será. A vida nos prega tantas peças. Todo sentimento deveria ser real, sincero...mas isso é para poucos. Quem quer corre atrás. Quem gosta investe. Quem ama cuida. E em todas as alternativas, tem medo de perder. Ninguém quer perder o que te faz bem, feliz. Ninguém. Será que realmente faz feliz? Idealizações, ilusões...apenas situações repetitivas que não levam a lugar nenhum. E nunca levaram. Só mostraram que muitas pessoas trabalham com o ilusório, mas não aguentam o real. O físico. É preciso treinar no espelho para sabermos exatamente qual impressão passamos para o outro. Será que é a real? A interior? A exterior? A sincera? A jogadora? A sensível? A fria?

A postura e o olhar não se entendem...algo anda errado...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior


é Moska...pois é...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E com a saudade no meu peito? Faço o que?

Pensei que a sensibilidade em mim tinha morrido. Ela não morreu. Pensei que a intensidade em mim tinha morrido. Pois essa, também não morreu. Pensei, pensei, repensei...O destino é tão traiçoeiro com a gente. Parece que a felicidade concreta é para poucos. Sim. A felicidade de amar, de se apaixonar, sentir seu coração batendo novamente, a ansiedade de ver o outro. Sim. São para poucos. E veio tão forte, com tanta verdade, com tantos planos...e parece que está escorrendo entre meus dedos sem que me dê chance de segurar. Força eu tenho. Mas é mais esperto do que eu. E com a saudade no peito? Faço o que?

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Perda. Medo. E outras visitas

Sempre falaram que a perda dói, machuca. Não subjuguei isso. Mas não tinha noção real da proporção do fato, por nunca ter passado por ele. E só passando pelas situações é que podemos realmente sentir e entender. Pois a perda tem perseguido. Há um tempo. Um dia ela não bateu na minha porta. Simplesmente arrombou a ponta pés. E quando dei de cara com ela, reconheci. E tudo fez sentido. A perda dói mesmo. E dói muito. E não se sabe quando sua amiga, a falta, vai passar um dia. Hoje, acredito que não passa. Na verdade, se aprende a conviver com ela. Mesmo que o motivo já tenha passado. Porque ela deixa marcas que podem vir a tona a qualquer momento. Só para dizer: "posso aparecer na sua vida de surpresa novamente". Sabe, aquela surpresa desagradável? Se é que essa é a palavra exata.

Pois a perda me visitou a pouco tempo. Mas, ainda bem, foi só uma visita. Meio que um aviso. E eu entendi o recado. E fiquei um pouco intimidada. Porque ela sempre faz isso. Esse é o objetivo. A intimidação. Só com muitas perdas ou com o passar da vida aprendemos a lidar com isso...talvez. Ou aprendemos a não nos intimidar com ela. Passamos a encará-la de frente e agir. Para que saiba que somos fortes sim. E que podemos superar muitas coisas.

Depois de alguns dias resolvi dar um tapa na cara da perda e do medo. Outro parente próximo. E deixar que minha amiga, a felicidade, segurasse minha mão e me afastasse. Levasse-me para uma caminho de amores, levezas e satisfações. E assim é e sempre será...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

inseguranças de uma traumatiza de antenas ligadas

Início de relacionamento ou a possibilidade dele é algo que causa insegurança, incerteza, desconfianças. Quer ligar, não sabe se deve. Se pega horas olhando para o celular esperando que a qualquer momento ele toque. E, claro, você tem que estar ali pra atender. Mesmo que seja apenas um torpedo. Mas nada disso consegue matar a vontade de se ver. Nada substitui o contato. É com ele que se sente, se encaixa, se aconchega, se beija...Contatos têm  que ter frequencia, cotidiano.

Enfim...inseguranças de uma traumatiza de antenas ligadas.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"A necessidade do pra sempre"

Hoje vai um texto da escritora Clarissa Corrêa que conheci há pouco. Sentimentos e emoções escorrem entrem as palavras de seus textos. E este, escorre sobre mim...

A necessidade do pra sempre

“E eles foram felizes para sempre”. É assim que as histórias bonitas terminam (ou começam?). Não basta estar junto, não adianta viver o hoje, um dia de cada vez não é o suficiente. A gente quer que dure para sempre. Tem que durar, senão não tem graça. Tem que durar, senão a gente fracassou. Tem que durar, senão não valeu a pena.
Sou mulher, acredito em final feliz. Desculpa, eu acredito. Mas quer saber? Não quero viver no sonho, quero um amor real, não um amor de cinema. Porque no cinema tudo é retocado. É a vida real que mostra você e ele acordando com o cabelo bagunçado, bafo matinal, baba no travesseiro, rímel borrado, humor revirado, contas empilhadas, lençol amassado, roupas espalhadas num canto qualquer.
Amar é aceitar a parte fora do lugar do outro. O lado obscuro, sujo, quase cruel. Porque ninguém é santo, puro e limpo o tempo inteiro. Nunca quis que as coisas fossem perfeitas, pois o que é perfeito não tem cheiro de real.
A gente vive buscando garantias. Queremos que dê certo, queremos fazer dar certo, lutamos para colocar tudo nos trilhos, nos eixos. Mas a vida segue seu ritmo. Os sentimentos têm seus próprios passos de dança. E de vez em quando somos obrigadas a ensaiar um novo passo.
Nem sempre dura. Nem sempre é eterno. Nem sempre é como um sonho bom. E precisamos lidar com isso. Nem que seja na marra. Nem que tenha que engolir o choro e de vez em quando forçar um ou outro sorriso. Nem que a gente tenha que fingir que está tudo bem.
Eu gostava muito de você. Era tão bonito, era tão intenso. Acreditava no pra sempre. Imaginei uma casa, uma família, uma coisa só nossa. Um esconderijo, um refúgio, um paraíso. Cada vez que eu pensava em você me dava um calorzinho no peito. Cada vez que abraçava você o mundo parava de rodar por um segundo. E eu achava que aquilo era amor, achava que aquilo era o certo, achava que a gente era certo um na vida do outro. Mas não foi. Não fui. Não fomos. Não somos.
Você foi para um lado. Eu para o outro. Não chegamos nem perto do sempre. Mas teve graça e valeu muito a pena. Valeu, sim. Não fracassamos, claro que não. Deu certo até onde tinha que dar. Foi eterno até o dia que deixou de ser. Não ficou nenhuma mágoa, nenhuma vontade, nenhuma saudade.
O que importa é a forma como a gente viveu e vive um sentimento. Não importa que nome ele tenha. Não importa se é um amor, um estar apaixonado, um gostar. O que importa é querer que aconteça. O que importa é querer que seja bom. Não importa se vai durar um dia ou uma vida inteira.
(Todo mundo quer que seja pra sempre, mas se não for o futuro vai dizer. Se não for o amanhã nos manda um recado. Mas pra saber só vivendo e se entregando como se ele, o famoso amanhã, não existisse.)

Clarisse Corrêa

terça-feira, 31 de maio de 2011

O que é a vida, senão os sonhos que temos? Sem sonhos, não há vida...Não há o por quê, nem o para quê. Não há nada. Há sim, um vácuo, escuro. Que se parece mais com a morte. Sem cor.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Com a vida a gente aprende que o fim pode ser o começo. O começo de uma nova vida, novo trabalho, novo lar, novo amor. O começo. Não há um fim eterno, nem a morte. Não que seja de meu conhecimento. Este, até o momento, é o único motivo que leva o ser humano a acreditar na vida. O fato de poder parar e recomeçar. Sempre! Mudanças são difíceis e, muitas vezes dolorosas, mas nada que o tempo não ajude. E se tiver paixão para a caminhada na nova estrada, melhor ainda. Seguir o fluxo ou simplesmente aceitar o que nos é entregue é exemplo de covardia para com a vida. Ela exige mais. 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reencontro com Bacco

Às vezes é estranho ver o rumo que a vida toma num determinado momento. Quando nada tem mais sentido e tudo perdeu o valor, eis que surge alguém que te ajuda a pensar com mais calma e pé no chão. O que não significa esquecer dos problemas. E, sim, tentar solucioná-los de forma mais concreta, sem drama ou pânico. A vida, infelizmente, é traiçoeira com algumas pessoas. Por mais que tentemos entender, acho que nem no final de tudo conseguimos. E não tem modelo. Não tem regra. É a vida de cada um. E é como tem que ser...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

“[...] O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudades...sei lá de quê!”(Florbela Espanca)

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sombra do passado

Duas horas a mais de viagem. Ela, ansiosa contava cada minuto no ponteiro do relógio para chegar à cidade. Pela manhã, o sol de verão, forte e quente, já previa tudo que iria acontecer. Cabelo, roupa, maquiagem, e na rua alguns pingos de chuva, mesmo em pleno calor, marcavam o ritmo dos preparativos para a grande noite. Todos de branco, muito champagne e música animavam o ambiente com pessoas bonitas, descoladas e alegres. Era meia noite. Os fogos desenhavam imagens no céu anunciando o novo ano que chegava. Novas metas e certeza de que desta vez tudo daria certo. Uma sensação de euforia, felicidade, realizações. Otimismo! Foi então que chegou a notícia. Era o passado. O que não existe mais. Não vive mais. Está morto. Ou estava, até aquele momento. Sentou. Respirou. E novamente ouviu. Sim! Era o som do passado que entrava pelos ouvidos. A cara assustada. O coração acelerado. Não de felicidade, como poderia ser, tendo em vista o contexto. Mas de medo. Isso! Esse foi o sentimento: MEDO. O que sentiu naquela noite e durante alguns dias que se seguiram até que esqueceu o ocorrido.  Olhou pra frente e continuou o caminho da vida. 

Pois a semana nem tinha acabado quando a voz do passado retornou."Não é possível!", pensou. O ano mal começou e já deu uma prévia de como pode vir a ser. Essa é a verdade. É melhor que os passos que o passado têm dado sejam leves e passageiros. Do tipo: "Ops! Esbarrei sem querer. Perdão!". 

Que seja um morto vivo perambulando muito além da minha alma que já não anda mais perdida...
Mudança de layout!! Vamos começar o novo ano em ritmo de verão, alegre!