domingo, 31 de agosto de 2008

então...

Quero viver, como De Beauvoir e Lispector,
e sugar intensamente essa vida que não pede para existir
e mesmo assim insiste em se aproveitar de mim;

Daqui nada quero levar. Nem mesmo o conhecimento.
Apenas quero sugar e usufruir...e mais nada.

sábado, 30 de agosto de 2008

Nem Freud, nem Lacan...Clarice me entenderia...

Entre frases e jogo de luzes, eis que entro na exposição de Clarice Lispector, no CCBB Rio. Sentir: essa é a palavra que expressa o que aconteceu no momento. É ler e sentir, cada letra, cada palavra, cada vida, cada momento, cada imagem.

E entre uma saleta e outra, me deparo com Clarice. A próprio, numa entrevista à Tv Cultura, em 1977, ainda em preto e branco, mas muito real. Conflitos, entendimentos e desentendimentos, amores...enfim...entre um cigarro e outro e os dedos marcados pela digitação da máquina de escrever da época, ela fala sobre vida...com o olhar sempre vazio. É isso: vida! Coisas banais que se tornam complexas a cada fala. Não complexas por serem difíceis, mas complexas de significação, de importância. Entre frases como: "Tem período que a vida é intolerável" e "quando me comunico com o adulto, me comunico com o mais secreto de mim mesma ... aí é complicado" ela fala com propriedade, mas sem modestia, sobre a vida e seus conflitos e a nessidade de se entender e ser entendida.

E para os que pediram, aí estão algumas frases da exposição:


"Viver não é relatável; viver é vivível"
"Essa coisa sobrenatural que é viver. O viver que eu havia domesticado para torná-lo familiar"
" .. descobrir que não tenho um dia-a-dia. É uma vida-a-vida. E que a vida é sobrenatural"
"...morrer vai ser o final de alguma coisa fulgurante: morrer será um dos mais importantes atos de minha vida".
" Vida é o desejo de continuar vivendo e viva é aquela coisa que vai morrer. A vida serve é para se morrer dela".
" Eu que jamais me habituarei a mim, queria que o mundo não me escandalizasse"
" O que eu sinto eu não ajo. O que ajo, não penso. O que penso, não sinto. Do que sei, sou ignorante. Do que sinto, não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse".

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Nem tudo é o que imaginamos...

Depois de um mês (só pra variar) li a matéria de Clarah Averbuck, na revista Bravo de julho, sobre o filme Nome Próprio. Revista pra mim é assim: para saborear aos poucos e não para devorar de imediato. Enfim...

O longa foi baseado no livros Máquina de Pinball e Vida de Gato de Clarah. No entanto, ao assistir o filme a impressão que nos dá é que se baseia na vida dela e seus escritos no blog Brasileira!Preta. Mas, de acordo com a matéria, escrita por ela mesma, houveram alguns equívocos no roteiro. Realmente o blog dela foi um dos primeiros do Brasil e causou muita polêmica, já que falava sobre a vida dela, seu cotidiano, mesmo que em 3ª pessoa, como se fosse ficção. Mas não....era sobre a vida dela. E não foram esses escritos que ela utilizou nos livros, como mostra o filme. Ela já havia acabado o Máquina de Pinball quando o burburinho de seu blog estourou.

Na matéria ela diz: "Posso até julgá-lo um bom filme, com grande atuação, mas, como adaptação da minha obra, muita coisa incomoda. Ainda estou digerindo Nome Próprio."

Opinião mais direta e sincera, impossível!

É bom sabermos a o
pinião de escritores que têm seus livros adaptados para a telona. Porque pelo que já li, a maioria não aprova o resultado...aliás, muitas vezes até o público.

Os outros livros de
Clarah são: Máquina de Pinball (Editora Conrad ); Das coisas Esquecidas Atrás da Estante (Editora 7 Letras) e Vida de Gato (Editora Planeta). Agora ela está com outro blog: Adiós Lounge.

Personagem Camila, por Leandra Leal

sábado, 23 de agosto de 2008

Fim da tensão...

Depois de uma semana tensa, só um fim de semana fresco para acalmar os nervos.

Acabei de saber que o CCBB Rio está com uma exposição sobre Clarice Lispector. Cenários da novela de mesmo nome da obra literária da escritora, A Hora da Estrela, e vídeos com entrevistas.

Depois escrevo uma crítica.

Por hoje é só...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

escrever...

escrever, escrever e escrever. é só o que tento fazer, sem saber pra quê!
iluminar meus pensamentos, angústias, dores, delírios? não sei.. e a incerteza às vezes leva ao desespero incontrolável. tempo...esse indefinido, mas que em algum momento nos dá as repostas, cedo ou tarde...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

seu jorge e eu, eu e seu jorge


Inacreditável, mas precisei ir à Vitória pra conhecer Seu Jorge. Sim, o próprio. Depois de muito álcool, sentei ao seu lado no bar e saí a fazer perguntas...imaginem... Desde seu álbum com minha diva Ana Carolina, ao cd Cru, gravado fora do país. De acordo com Seu Jorge, o cd com Ana não era ser pra ser gravado. Foi insistência dela. Enfim...acho que o resto do assunto não devo postar, pois muita coisa pode ser mal interpretada. Sei lá!!!


Bom...era isso!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Livros

A partir de hoje escreverei apenas sobre livros. Livros esses que estou lendo para algumas provas da vida..hehehe

Chega de melodramas emocionais pessoais...e a vida segue seu rumo sem perder o foco, jamais!