domingo, 18 de novembro de 2012
De repente o mundo se tornou mais pesado do que sua força poderia suportar. Mesmo com todo o amor, toda a atenção, todos os beijos e bons dias...nada lhe dava prazer. Aquele prazer, sabe? De se sentir bem, com um brilho no olhar, fazendo planos e acreditando neles. É...planos. Aqueles que um dia, sem perceber, deixou de acreditar. Como se a cada dia, a cada passo, eles fossem se afastando cada dia mais de suas mãos. Ou escorrendo entre seus dedos sem que desse tempo de segurá-los. Sentiu-se triste. Sente-se triste. Nós na garganta. Angústia constante. Momento em que nem falar adianta. Por que falar? Ninguém é obrigado a ouvir e muito menos a entender os conflitos e dilemas alheios. Aliás, ninguém está a fim disso e, muitas vezes, nem alcança o real nível da questão. Deixe para lá. Colha os cacos que restam...tente fazer algo com isso. Nem que seja um vitral (existe isso? - pensou). Dormir e esperar que o próximo dia pudesse dar a ela um sinal de que há sentido para as coisas. Mesmo que esse sentido não fizesse sentido algum. Mesmo que todos os sentidos reunidos fossem um emaranhado de idiotices. Mas que sejam sentidos...e assim ela agradeceria. Talvez o mundo se tornasse mais leve? Talvez. A tentativa já era algo...mesmo que a sensação fosse de empurrar uma parede que se movia em sua direção. Cansativo. As força vão se dissipando...E o que mais lhe resta?
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Cura gay? Oi?
Marisa Lobo, a curandeira |
Daqui a pouco vai ser questionada a mulher pela condição de ser mulher, o negro pela condição de ser negro. Ou não. Na verdade o que atinge é o ego sexual. Espelho de uma sociedade sexualmente reprimida, hipócrita, formada por não-gozadores.
Se há tempo para pensar em pessoas do mesmo sexo transando, deveria ter muito tempo então para pensar em como ajudar o mundo a ser melhor. A acabar com o mau caratismo, com a fome. Sei lá!
E tempo de sobra. À toa. Pra pensar na vida do outro. Pra decidir a vida do outro. Se tem tanto tempo assim para observar a condição alheia, deveria usufruir desse tempo fazendo exatamente o que tanto condena: sexo!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
What are you doing right now? It's something that you really love?
Acho que todos que estão à procura da própria satisfação, sem saber por onde começar essa busca, devem assistir.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
Aprendendo a gostar de quem gosta de mim
Pequenos gestos, simples, despretensiosos,
Que despertam atenção, carinho, amor
Um toque, um sorriso, uma foto, uma vela, uma lembrança...
Mesmo que por pouco tempo
Tempo esse suficiente pra mostrar que ele, o tempo mesmo, dura o quanto quisermos....
Alguns amores surgem quando mais distraídos estamos...
Pequenos gestos, simples, despretensiosos,
Que despertam atenção, carinho, amor
Um toque, um sorriso, uma foto, uma vela, uma lembrança...
Mesmo que por pouco tempo
Tempo esse suficiente pra mostrar que ele, o tempo mesmo, dura o quanto quisermos....
Alguns amores surgem quando mais distraídos estamos...
sexta-feira, 9 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
É cada coisa...
Chego de viagem e subo os três andares de escada puxando minha super leve mala (sim, moro no último andar sem elevador. Acredito que meus pais optaram por isso pensando na saúde de seus filhos...jamais!) e eis que encontro pelo longo e doloroso caminho a "profissional de limpeza" do bendito edifício fazendo seu trabalho de sempre. Passo por ela, dou boa tarde e ela diz:
"Lá vem você de novo com seu malão hein. Ficou um tempão longe. Senti sua falta".
Oi?????
Você sabe é "querida" quando a zeladora do seu prédio diz que sentiu sua falta!!! Assim jamais sofrerei de carência.
Sei....
domingo, 4 de março de 2012
Saudade é um sentimento que lateja
Como ferida aberta e profunda
Que dói com pontadas
E só sara após cicatrizar de dentro pra fora
Saudade é uma dor feliz
e, algumas vezes, uma felicidade dolorida
Do que foi (é) bom
Do que está longe em matéria, mas perto em pensamentos, sentimentos
Saudade é algo que só com a presença se sacia
Presença, essa, que marca
E tudo poderia ser feito para não deixá-la se ausentar novamente...
Como ferida aberta e profunda
Que dói com pontadas
E só sara após cicatrizar de dentro pra fora
Saudade é uma dor feliz
e, algumas vezes, uma felicidade dolorida
Do que foi (é) bom
Do que está longe em matéria, mas perto em pensamentos, sentimentos
Saudade é algo que só com a presença se sacia
Presença, essa, que marca
E tudo poderia ser feito para não deixá-la se ausentar novamente...
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A saudade ecoa pelos quatro cantos
Vejo seu rosto, sinto seu cheiro, seu gosto
Não me contento com outros corpos, senão com o seu
Com o suor da sua pele, com o seu calor
Sua respiração em meu pescoço
O primeiro olhar retribuído com um sorriso
Largo, carismático, solto
Que me fez querer uma, duas, infinitas vezes
Os mesmos gestos, repetidos, repetidos, repetidos
E a cada palavra pronunciada de sua boca
Mais certeza eu tenho que só o amor dá sentido a vida!
Vejo seu rosto, sinto seu cheiro, seu gosto
Não me contento com outros corpos, senão com o seu
Com o suor da sua pele, com o seu calor
Sua respiração em meu pescoço
O primeiro olhar retribuído com um sorriso
Largo, carismático, solto
Que me fez querer uma, duas, infinitas vezes
Os mesmos gestos, repetidos, repetidos, repetidos
E a cada palavra pronunciada de sua boca
Mais certeza eu tenho que só o amor dá sentido a vida!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Sentimentos transtornados
Modo de dizer bem certo o que não sei sobre o que sinto
Peço para você uma noite
Peço para outra um carinho
E há aquela para quem olho extasiada,
Sem explicar com o olhar, ou coisa alguma, o que sinto.
Quero calma para um coração que grita incessante.
Quero amor para mim e te peço.
Quero companhia e te peço.
Quero um beijo e te peço.
Jô Rodrigues (Amadorismo)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Ser maduro é...
Ser maduro é fingir que nada acontece, enquanto se morre por dentro...
É fingir paciência, calma e leveza, enquanto o coração está gritando e sangrando...
É fingir indiferença, enquanto o coração bate forte....o ar te sufoca, o suor escorre, a cabeça gira....
E você mantém a feição séria, um leve sorriso nos lábios...mas os olhos opacos e vazios...
É fingir, fingir e fingir...e por este caminho continuo imatura. Por isso apanho da vida a cada sinceridade dita.
É fingir paciência, calma e leveza, enquanto o coração está gritando e sangrando...
É fingir indiferença, enquanto o coração bate forte....o ar te sufoca, o suor escorre, a cabeça gira....
E você mantém a feição séria, um leve sorriso nos lábios...mas os olhos opacos e vazios...
É fingir, fingir e fingir...e por este caminho continuo imatura. Por isso apanho da vida a cada sinceridade dita.
domingo, 29 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Antes de Nascer o Mundo, Mia Couto
Há algum tempo fui apresentada a um autor por quem me apaixonei loucamente: Mia Couto. Africano, de Moçambique, Mia me trouxe muitos pensamentos quanto a vida, o isolamento, recordações e a fuga de problemas que nos afetam profundamento. Meu primeiro livro foi o romance Antes de Nascer o Mundo (Jerusalém), de 2009.
O livro relata a história de Silvestre Vitalício que, após a morte da esposa, se refugia em "Jerusalém", junto com seus filhos Ntunzi e Mwanito. No lugarejo, ele cria uma nova vida com os filhos e alguns "amigos" que os protegem das pessoas da cidade. Algo que me lembrou um pouco o filme A Vila, de M. Night Shyamalan. O romance é todo narrado pelo filho mais novo, Mwanito, que chegou a Jerusalém ainda pequenino. Assim, acompanhamos suas descobertas e olhares sobre a vida...
O pano de fundo do romance de Mia Couto é o país africano Moçambique, "terra de tragédias e belezas, de mistérios e duras realidades". De forma poética, o leitor é preso a cada frase, a cada reação dos personagens e de suas amarguras com a vida.
Trechos:
"Porque sou como os habitantes de Jerusalém. Não tenho saudade, não tenho memória: meu ventre nunca gerou vida, meu sangue não se abriu em outro corpo. É assim que envelheço: evaporada em mim, véu esquecido num banco de igreja".
"Não chegamos realmente a viver durante a maior parte da nossa vida. Desperdiçamo-nos numa espraiada letargia a que, para nosso próprio engano e consolo, chamamos existência. No resto, vamos vagalumeando, acesos, apenas por breves intermitências. Uma vida inteira pode ser virada do avesso num só dia por uma dessas intermitências" .
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Movimentando
Este blog anda muito deprê e melancólico. E a vida pede alegria, felicidade e sorrisos. Por isso, vamos voltar a escrever sobre coisas bacanas, como livros, cinema, arte...
Ano novo...novas escritas!
Ano novo...novas escritas!
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
Presente
Um dos grandes presentes de 2011 foi a minha voz de todas as noites. Que me ouve, me faz rir, pensar...mesmo que algumas vezes não tenha certeza do que se passa por dentro deste coração. O que importa é a presença positiva em momentos tão difíceis.
E assim recebo como dedicatória dela no primeiro dia do ano:
Rondó da Liberdade
"É preciso não ter medo, é preciso ter a coragem de dizer.
O homem deve ser livre...
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo, e pode mesmo existir quando não se é livre.
E, no entanto ele é em si mesmo a expressão mais elevada do que houver de mais livre em todas as gamas do humano sentimento.
É preciso não ter medo, é preciso ter a coragem de dizer".
Carlos Marighella
E assim recebo como dedicatória dela no primeiro dia do ano:
Rondó da Liberdade
"É preciso não ter medo, é preciso ter a coragem de dizer.
O homem deve ser livre...
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo, e pode mesmo existir quando não se é livre.
E, no entanto ele é em si mesmo a expressão mais elevada do que houver de mais livre em todas as gamas do humano sentimento.
É preciso não ter medo, é preciso ter a coragem de dizer".
Carlos Marighella
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