Às vezes a gente quer as pessoas perto da gente. Não importa se nos amam simplesmente. Queremos o contato diário, ouvir a voz, sentir o cheiro, rir, chorar, mas perto. Mesmo com todos os amores que nos são dados, algumas vezes nos sentimentos só, pela ausência do contato. Um beijo no rosto. Um "como eu te adoro". E não falo de amor, relacionamentos. Falo de amores fraternais, familiares, afetuosos. A tecnologia, de certa forma, ajudou um pouco nessa aproximação, com seus microfones e suas câmeras. Pelo menos é possível ver e ouvir. Mas não tocar. E o toque é o mais importante dos contatos.
Sinto saudade de amigos queridos, momentos, situações. Sinto saudade da alegria de outrora. Mesmo que momentânea. Das tardes de vinho e música falando sobre a vida, suas belezas e tristezas. Seus sorrisos e suas lágrimas. O importante sempre é o momento, o encontro.
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