quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Amor nos Tempos do Cólera

O amor! Sim, esse é o tema central do livro. Muito além de um simples romance, em que a mocinha ama o mocinho a vida inteira e muitas vezes o final não os deixa juntos. O Amor...é o inverso.

Um homem ama uma mulher por mais de 50 anos. Todo o sofrimento, a dor, a felicidade de apenas olhá-la, mesmo que de longe, alimenta o coração e alma de Florentina Ariza, um dos personagens centrais da história. Nunca houve um beijo ou um abraço, apenas lembranças de uma vida não vivida, do amor por palavras, através de cartas, que ele correspondia com sua amada, Fermina Daza.

Florentino conhece Fermina quando essa ainda era adolescente. Recém chegada a cidade, Fermina vive com seu pai e sua tia, quem a cria, já que é órfã de mãe. Florentino se apaixona pelas tranças de Fermina. Essa, sem nunca tê-lo visto de perto, se apaixona pelas suas cartas. Florentino também marcava horários para ficar na pracinha em frente a casa da amada, para admirá-la de longe.

Depois de uma longa viagem, que durou alguns anos, Fermina volta e por acaso se encontra com Florentino, de quem toma repulsa e foge no meio da multidão. Doente, ela conhece Juvenal Urbino, jovem médico da cidade, com quem se casa e tem dois filhos.

Interessantes são várias formas de amor narradas por Gabriel, que acaba se tornando na verdade um triângulo amoroso. Apesar de Urbino e Fermina não serem apaixonados um pelo outro quando se casaram, durante os anos foi crescendo um relação de cumplicidade e respeito. Um amor de forma diferente, em que um completava o outro de alguma forma.

O livro inteiro retrata essas duas formas de amor. A que tem esperança por aquele que não se é correspondido e o amor cultivado pela convivência e cumplicidade.

Uma história que apresenta o AMOR sentido de várias maneiras.

2 comentários:

Fernando disse...

Que bom que está de volta! não sei se mencionei antes mas não li o livro, somente o filme que me instigou a colocar o livro na fila de leituras... rs.

Gui Sillva disse...

O livro prefrido.

Viva Gabriel Garcia...o ídolo!