quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vidas que se mostram

Ontem, assistindo ao maravilhoso programa Saia Justa, no maravilhoso GNT (adooro), vi o depoimento de duas mulheres, que no momento não me recordo de que país eram, mas são latinas. O tema da vez no programa era "ir para outro lugar e se encontrar". Identificação melhor do que essa com minha pessoa, impossível. Enfim...

Crises existenciais à parte (senão vou ocupar o post inteiro) eis que uma delas fala sobre deixar a vida. E ela expressou esse sentimento de uma forma que me chamou a atenção. Ela disse que no meio de seu sofrimento e vontade de sair pra se encontrar, ela teve vontade de deixar de viver. E explicou que não era morrer...Olha que interessante: deixar de viver sem necessariamente morrer. Gostei muito disso! Pensei, repensei, analisei...é possível. E acho que muitas pessoas procuram isso e não necessariamente a morte. Porque morrer é muito fácil: livra-se dos problemas e pronto. Mas deixar de viver? Isso sim é mais doloroso. Vejo isso como se tornar um zumbi. Sim...aquele ser que anda, se mexe, mas não pensa...fica meio que vegetando sem estar deitado...fica por aí perambulando sem saber por quê, nem pra onde. Isso é deixar de viver sem morrer...

Você foge, foge e foge...e quando olha pra trás as coisas insistem em correr atrás de você. Você acha que está se afastando, mas está cada vez mais perto. Triste...isso sim é triste!

2 comentários:

Anônimo disse...

que mania irritante que vc tem de escrever sobre coisas que eu to passando igualzinho. hunffffff

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Maíra Mello disse...

Vanessa, ainda não descobriu que sou médium???

É a vida, meu bem...a porra da vida!