segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Pour mes amis

Engraçado como as coisas acontecem. Depois de escrever a última postagem fui alugar o filme Sex and The City (sou viciada na série). Pois bem...o filme resumiu tudo que eu disse antes.

Como realmente é possível sermos felizes casados, solteiros e tudo isso junto ao mesmo tempo. Não importa o que vem ou o que vai, o que importa é a permanência do amor entre os amigos. É, amigos! Pessoas tão difíceis de serem encontradas em nossa maratona vital e de repente, pronto, eles aparecem como quem não quer nada e nos conquistam. Amigos, aqueles que gostam da gente de graça (como costumo falar). Que estão ali quando precisamos, como um problema ou outro na vida, e quando precisamos ainda mais, nas festinhas para se divertirem e perderem a cabeça junto com a gente, naquela noite bem divertida e que promete muitas surpresas. Beber, dançar e morrer de tanto rir, sentindo a felicidade, nem que seja por mais uma noite juntos.

Sempre falo que amigo não é só para as horas ruins. Claro que nessas horas, quando precisamos de um ombro, é importante saber que podemos contar com algumas pessoas. Isso conforta. Mas amigos são para todos os momentos. Tem os amigos específicos: os de copo; os de balada; os de filosofar em qualquer lugar; os de chorar; os de não fazer nada o dia todo e mesmo assim ser agradável; os que descordam o tempo todo do que você fala; os que concordam...são várias as possibilidades. Mas que acima de tudo, nos respeitam!

Amizade é um relacionamento como outro qualquer: tem dia que você quer ficar o dia inteiro junto; outro que você não quer nem olhar para cara; brigam, se beijam, discutem, se amam. Isso que é o importante: se amam. Não importa a distância, o momento da vida, as trapalhadas que cometemos, enfim...não importa, eles estão ali.

Pode parecer cafona, clichê, ou seja lá o que for, mas Carrie e sua trupe me ensinam muito. Sim, me ensinam. Não aprendo só com Dostoiévski, Sartre ou Simone. Aprendo com coisas comuns também. É uma mistura de ensinamentos que formam nosso ser.

E sempre acho bom saber que não estou sozinha nos meus pensamentos cotidianos...estou sempre acompanhada, porque afinal, como no filme Na Natureza Selvagem: "a felicidade só é completa quando é compartilhada".

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