quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A noite

Longa noite, momento eterno que demora a passar
Ás vezes amiga, ás vezes traiçoeira
Infinito eterno de espaço vazio, oco, sem tato
Ao mesmo tempo acolhedor, aconchego
Paz, calmaria, tempestividade, agitação
Nunca se sabe o que esperar da noite
Com seus olhos piscando ao céu, nomeados estrelas
Aquele fundo negro, quase um vácuo no meio da alma
O vazio
Tempo, tempo, tempo
Durante a noite encontramos a diversidade humana
perambulando para lá e para cá
Num sempre caminhar sem destino, sem rumo
Mas há um rumo
O rumo ao infinito, para alcançar os olhos piscantes
E seu grande globo ofuscante
Que de medo ou receio se mostra onipotente
Porém presente
A cada instante
A cada noite

Nenhum comentário: