quarta-feira, 7 de março de 2007

Leila Diniz

"Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra. Já aconteceu comigo".

Em meio a virada culturalista que o mundo todo experimentava na década de 60, com os movimentos de contra-cultura nos Estados Unidos; Maio de 68 na França; e movimento de juventude contra as ditaduras na América Latina, Leila Diniz protagonizou no Brasil a "revolução pela alegria".

Leila foi uma pessoa que, com suas atitudes, confundia os poderes instituídos. A esquerda a considerava artificial e a direita, imoral.

Leia Diniz morreu num acidente aéreo em que o avião da Japan Airlines explodiu perto de Nova Déli, na Índia. A atriz voltava da Austrália, onde tinha participado do Festival Internacional de Adelaide, para promover o filme "Mãos Vazias". Leila morreu jovem, aos 27 anos, mas viveu a vida com autenticidade, espontaneidade, irreverência, alegria e muita paixão.
Ela quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil. Escandalizou ao exibir sua gravidez de biquini sem nenhum pudor e chocou o país inteiro ao proferir a frase: "Trepo de manhã, de tarde e de noite".

Era uma mulher a frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções. Foi invejada e criticada pela sociedade machista das décadas de sessenta e setenta. Era mal vista pela direita opressora, difamada pela esquerda ultra-radical e tida como vulgar pelas mulheres de sua época.

Mais informações:

Até a próxima!

2 comentários:

A Ladeira disse...

gostei dessa homenagem também.
Leila Diniz é o simples reflexo do ser humano: contraditório.
O bom que ela deixava isso bem claro. E nós tentamos até hoje esconder as nossas ambigüidades.
É isso. Parabéns pelo texto.
bjss

Anônimo disse...

"Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de doida
Toda mulher é meio Leila Diniz"
(Rita Lee)
E viva nóis, as mulé desse mundão de meu Deus!!