Em meio a virada culturalista que o mundo todo experimentava na década de 60, com os movimentos de contra-cultura nos Estados Unidos; Maio de 68 na França; e movimento de juventude contra as ditaduras na América Latina, Leila Diniz protagonizou no Brasil a "revolução pela alegria".
Leila foi uma pessoa que, com suas atitudes, confundia os poderes instituídos. A esquerda a considerava artificial e a direita, imoral.
Leia Diniz morreu num acidente aéreo em que o avião da Japan Airlines explodiu perto de Nova Déli, na Índia. A atriz voltava da Austrália, onde tinha participado do Festival Internacional de Adelaide, para promover o filme "Mãos Vazias". Leila morreu jovem, aos 27 anos, mas viveu a vida com autenticidade, espontaneidade, irreverência, alegria e muita paixão.
Ela quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil. Escandalizou ao exibir sua gravidez de biquini sem nenhum pudor e chocou o país inteiro ao proferir a frase: "Trepo de manhã, de tarde e de noite".
Era uma mulher a frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções. Foi invejada e criticada pela sociedade machista das décadas de sessenta e setenta. Era mal vista pela direita opressora, difamada pela esquerda ultra-radical e tida como vulgar pelas mulheres de sua época.
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Até a próxima!
2 comentários:
gostei dessa homenagem também.
Leila Diniz é o simples reflexo do ser humano: contraditório.
O bom que ela deixava isso bem claro. E nós tentamos até hoje esconder as nossas ambigüidades.
É isso. Parabéns pelo texto.
bjss
"Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de doida
Toda mulher é meio Leila Diniz"
(Rita Lee)
E viva nóis, as mulé desse mundão de meu Deus!!
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